Uma coisa é fato. A palavra da vez em Nova
Iorque é CERVEJA ARTESANAL. E, de gota em gota, a bebida alcançou o cume
gastronômico da cidade, brilhando em restaurantes com três estrelas Michelin.
“Nossa proposta é entregar o melhor aos
clientes, e não impor uma preferência por esta ou aquela bebida. Se a sua praia
é cerveja, trazemos as melhores para você!”, afirmava a simpática barwoman brasileira do Eleven Madison Park,
restaurante com 3 estrelas no Guia Michelin que ostenta hoje a melhor carta
dentre os estrelados.
E a dedicação não para na adega. O restaurante já fez uma parceria com a
Brooklyn Brewery e a cervejaria comprou de volta do público todos os rótulos da
Local “11” para que o “Eleven” oferecesse exclusivamente o rótulo que carrega
seu nome. Além disso, inúmeros eventos de harmonização já foram conduzidos na
casa, em que se podia comer, por exemplo, um belo prato de ostras com a Cuvee
de la Crochet Rouge 2010, uma mutação da Brooklyn Local 1 envelhecida em barris
por seis meses em “borras” (sedimentos) da vinícola Red Hook, no Brooklyn. Que
tal?
A carta tem 150 rótulos de espumas de todas
as partes do mundo e a equipe está preparadíssima para oferece-los. Como minha
obsessão é sempre a de desfrutar tudo que é local, tomei uma Grand Cru Belgian
Strong Pale Ale, da Southampton Publick House, em Long Island, que só é fabricada
uma vez por ano. Deliciosa e bastante
frutada e com toques cítricos, com um nariz que lembrava caramelo.
Grand Cru da Southampton |
E seguindo o roteiro das cervejas nas
estrelas, cartas maravilhosas (não tão generosas) podem ser encontradas também
no Gramercy Tavern, com 20 rótulos de alta qualidade ou no WD-50, que conta com rótulos como a Nora, da Baladin,
que adoro. Ambos com 1 estrela Michelin.
E se Nova Iorque já
abraçou a causa, você conhece a frase: “If you can make it there, you’ll make
it anywhere”.
A cerveja, finalmente, chegou lá.
www.elevenmadisonpark.com
www.gramercytavern.com
www.wd-50.com
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