Grandes listras brancas e pretas, com piso e teto de madeira laqueada dão o toque oriental que também se encontra no Casa Cruz (um tanto “over” por lá, mas mais harmônico aqui). A varanda é adorável, com inúmeras mesinhas para dois e iluminação agradável. Um recorte no fundo do corredor principal revela a adega. Uma graça. A carta só contém rótulos argentinos, vários com ótima relação qualidade-preço.
O cardápio muda freqüentemente, de acordo com os ingredientes da estação e é curto, como deve ser. O couvert é delicioso, com ampla gama de pães: rústico, com nozes, de batata, com ervas e de cerveja entre outros. Além deles, pequenos blinis com creme azedo e caviar de berinjela. Pra completar, numa pequena colher de prata o amuse bouche: gazpacho com framboesa e folhinhas de manjericão jovem.
Pedi o menu degustação de seis pratos. A ver...
1. Espuma de queijo de cabra com raspas de limão, melão fresco, presunto cru crocante e um fio sólido de aceto balsâmico.
2. Carpaccio de atum vermelho com queijo de ovelhas, framboesas, beterrabas cruas em tirinhas e amêndoas.
3. Ravioli de lagostins com manteiga trufada e pêssegos frescos, com farofinha por cima.
4. Filet Migon (“lomo”) argentino ao chimichurri com base de molho bernaise, purê de batatas carbonizadas, ovo e farofa .5. De sobremesa, um divino merengue de avelãs com côco, framboesas frescas com ligeiríssima calda de goiaba
6. Frutas de Verão com sorbet de mascarpone e lascas de parmigiano.
A assinatura do chef está clara: todos os pratos têm frutas frescas em pequenos cortes. Às vezes funciona, às vezes não; mas o resultado foi um jantar bem leve, apesar da seqüência farta de pratos. Gostei. E vou voltar.
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